Depois da última atualização que fizemos sobre o coronavírus, novos esforços surgiram para impedir que o surto se transformasse em uma epidemia. Na sexta-feira (24), o governo chinês deixou 41 milhões de pessoas em quarentena como uma forma de prevenir mais transmissões.
Apesar disso, o número de infectados no país subiu de 894 para 1,4 mil desde então. Neste domingo (26), o ministro da Comissão Nacional de Saúde da China, Ma Xiaowei, declarou que o vírus pode ser transmitido antes que os sintomas apareçam — o que explica o surgimento de novos casos.
Segundo o ministro, a incubação do 2019-nCoV varia entre 10 a 14 dias. Isso significa que, durante esse período, pessoas infectadas não apresentam sintomas ou sequer sabem que carregam o vírus.
O coronavírus, no entanto, já pode ser transmitido nessa fase inicial. Essa nova informação pode exigir que os governos e agências de saúde adotem novas estratégias de combate ao surto.
O ministro Ma Xiaowei também anunciou a proibição nacional de venda de animais silvestres em mercados, restaurantes e até plataformas online. Isso porque os primeiros casos do 2019-nCoV estavam diretamente ligados a um mercado em Wuhan, China, que vendia esses animais.
Até o momento, o 2019-nCoV já se espalhou para diversos países como Austrália, Hong Kong, Japão, Estados Unidos, França... E a lista continua. A novidade é que, atualmente, já é possível fazer um monitoramento mais preciso com este mapa online.
Em tempo real, ele mostra todos os locais onde foram registrados casos do coronavírus, a quantidade de mortos, infectados e pacientes que conseguiram se recuperar.
De acordo com a última atualização, 81 pacientes faleceram, 2.886 pessoas foram infectadas e 59 se recuperaram completamente. A maioria dos casos estão concentrados na China continental, área atualmente administrada pela República Popular da China. No entanto, o vírus já alcançou 49 países até agora — sem o registro de nenhum caso confirmado no Brasil.
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